O Second Life , universo virtual que já agrega mais de 1,6 milhão de pessoas, fez sua primeira milionária: Anshe Chung , nome fictício de Ailin Graef, construiu uma fortuna equivalente a US$1 milhão através de negócios virtuais. Que tipo de negócios? Compra, venda e aluguel de terrenos e edificações.
Fonte: Anshe Chung.
Não é algo fácil de entender, mas basicamente o que ela faz é comprar terra em estado “bruto” (diretamente da Linden Labs, criadora do Second Life) e trabalhar a localização, colocando infra-estrutura e projetando e construindo edificações. Então, ela revende os novos espaços e gera lucro (alguma coincidência com o mundo aqui fora?).
Fonte: Anshe Chung.
Para isso, Ailin tem uma empresa (na vida real) com mais de 60 funcionários – entre designer, arquitetos e programadores – encarregados de produzir o espaço urbano virtual.
Entretanto, o patrimônio de Anshe Chung ainda está restrito ao universo virtual, ou seja, ela não converteu suas riquezas em dólares reais.
“Há algumas coisas que eu preciso esclarecer para evitar confusões. O que foi publicado ontem e hoje estava um pouco incorreto. O valor divulgado é o meu valor bruto, de Anshe Chung, residente de um mundo virtual. Todas essas propriedades estão dentro de ‘Second life’. Não é dinheiro que minha criadora (Ailin) tenha colocado em sua conta bancária”. (Fonte: G1 )
Pelo visto não é apenas no universo real que especular com terra gera lucros gigantescos. Será que não dá pra colocar um IPTU progressivo nas glebas dela?
Loucura total! O ser humano é mesmo incrível. Até num espaço novo, onde tudo poderia ser de forma diferente, acaba reproduzindo a mesma realidade de onde está se buscando sair.
Gostei do site! Excelente espaço p/ divulgação e debate!
É isso mesmo. Nós somos uma espécie difícil de entender!
Obrigado pelo comentário!
Este “Second Life” realmente vem representar, da forma mais “fidedigna” que já imaginei, o mundo real de forma virtual. Professor, comecei a acompanhar seu blog e estudo o assunto Especulação Imobiliária com enfoque nas alterações do território da vizinhança de estações de metrô na Faria Lima, em São Paulo-SP. Durante os estudos, pude verificar que realmente o fator legislativo interfere ferozmente no valor dos terrenos, com o amparo do Estatuto das Cidades. Será que, se fizermos uma espécie de “Second Life Tupiniquim”, o Estatuto das Cidades seria o norte destas especuladoras virtuais? Talvez isso possa ser utilizado até como testes futuros para uma real implementação do virtual, né rsrsrs. Parabéns pelo blog, professor. Gostaria, também, de manter contato para futuras trocas de ideias quanto ao assunto, que tem muito a ser falado e muito pouco publicado.