ESTRADA DE CANINDÉ
(Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma cabocla
uma gente andando a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Artomove lá nem se sabe sié homi ou sié muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as fulô
Vê de perto o galo-campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés no riacho
Que água fresca, Nosso Sinhô
Vai oiando coisa a grané
Coisas que pra mode vê
O cristão tem qui andar a pé.