O Simpósio reúne especialistas debatendo o que podemos chamar de “formas silenciosas de urbanização do cotidiano”, a arquitetura que constituiu grande parte do “pano de fundo” da cidade: os espaços residenciais, de trabalho e das atividades cotidianas – a produção de edificações e padrões urbanos com implicações sistêmicas amplas e potencialmente graves, que reverberam no espaço e no tempo de bairros, cidades e regiões.
O evento terá transmissão ao vivo pela internet no link: http://ustre.am/14OuR para qualquer lugar do Brasil.
Qualquer questão poderá ser enviada diretamente aos palestrantes pelo twitter: @Efeitosarq ou Facebook: https://www.facebook.com/simposioefeitosdaarquitetura
Inscrições gratuitas: simposioefeitosdaarquitetura@gmail.com (texto da divulgação oficial do evento)
Programação Completa
Simpósio Efeitos da Arquitetura
Os impactos da urbanização contemporânea no Brasil
Em comemoração aos 10 anos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Universidade Federal Fluminense
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1. Programa
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Dia 1
8h30-9h30
Local:
Auditório do Instituto de Geociências da UFF.
Av. Gal. Milton Tavares de Souza, s/nº – Campus da Praia Vermelha – Niterói
Abertura
Werther Holtzer, Diretor | EAU | UFF
José Pessôa, Coordenador | PPGAU UFF
Pedro da Luz | PPGAU UFF | Vice-Presidente do Instituto Brasileiro dos Arquitetos | IAB-RJ
Sydney Menezes | Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo | CAU-RJ
Tiago Holzmann | Presidente do Instituto Brasileiro dos Arquitetos | IAB-RS
Felix Nader | Fundação Konrad-Adenauer
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9h30-10h
Introduzindo a problemática: reunindo evidências da relação sociedade-espaço na cidade brasileira
Vinicius M. Netto
Universidade Federal Fluminense | PPGAU UFF
Paradigmas e abordagens até o presente
Frederico de Holanda
Universidade de Brasília | UnB
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Eixos temáticos:
Sessões: 30min/apresentação | 30min/debate
10h-12h30
1. Arquitetura, forma urbana e dinâmicas sociais e econômicas locais
Pesquisas recentes e em andamento têm mostrado sinais de que a forma arquitetônica e urbana fazem diferença na vitalidade e na urbanidade. A sessão traz alguns destes trabalhos e debate suas implicações para a produção e reprodução da vida social e econômica no espaço urbano.
Topologia e tipologia: relações espaciais globais e locais como condição da urbanidade
Frederico de Holanda
Universidade de Brasília | UnB
Os efeitos sociais da arquitetura: um estudo no Rio de Janeiro
Vinicius M. Netto
Universidade Federal Fluminense | PPGAU UFF
Tipologias edilícias e vitalidade urbana: estudos em Florianópolis
Renato Saboya
Vice-coordenador | Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo | PósARQ
Universidade Federal de Santa Catarina | UFSC
Mobilidade pedestre: o transporte a pé e seu papel no panorama da urbanidade em Porto Alegre
Julio Celso Vargas
LASTRAN – Laboratório de Sistemas de Transporte | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | UFRGS
Debate. Moderador: Vinicius M. Netto | PPGAU UFF
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14h-16h
2. Polis e esfera pública: as condições urbanas da “política do cotidiano”
A sessão objetiva chegar mais próximo da relação entre a materialidade do espaço público urbano e a política da esfera pública: os modos como a espacialidade e a apropriação do espaço público e aberto estão atreladas à espacialidade do construído e do privado, como condição material para a manifestação constante da esfera pública.
Âmbito público, espaço público e potenciais de atração e apropriação
Thereza Carvalho | PPGAU UFF
Lugares públicos na urbanização contemporânea brasileira: atravessamentos entre espaços livres e edificados, públicos e privados
Eugenio Queiroga
Universidade de São Paulo | USP
Debate. Moderadora: Lúcia Capanema | PPGAU UFF
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16h-18h
3. Forma urbana e segurança pública
A sessão traz evidências empíricas recentes sobre a relação entre configuração urbana e arquitetura, segurança pública e a incidência de crime e violência na cidade.
Dinâmica socioespacial, morfologia e segurança nas atividades noturnas em Recife
Circe Monteiro
Laboratório de Tecnologia de Investigação da Cidade | LATTICE
Universidade Federal de Pernambuco | UFPE
Arquitetura, espaço urbano e criminalidade: relações entre espaço construído e segurança em Florianópolis
Renato Saboya
Universidade Federal de Santa Catarina | PósARQ UFSC
Debate. Moderadora: Sonia Ferraz | PPGAU UFF
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18h Lançamento de livros
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Dia 2
8h30-10h30
Local:
Auditório do Instituto de Geociências da UFF.
Av. Gal. Milton Tavares de Souza, s/nº – Campus da Praia Vermelha – Niterói
4. Pobreza urbana: os efeitos da segregação e das novas soluções habitacionais
A sessão enfatiza a pesquisa empírica e o desenvolvimento de metodologias capazes de capturar os impactos das localizações e das implantações e tipologias de projetos habitados do MCMV sobre suas populações.
Inicia pelo trabalho basilar sobre as relações entre segregação, seu impacto sobre construção de redes sociais e o problema do capital social e financeiro das famílias de menor renda.
Redes sociais, segregação e pobreza em São Paulo
Eduardo César Marques
Departamento de Ciência Política | USP
Vice-Presidente – International Sociological Association | ISA
Coordenador – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos da Metrópole | CEM
O Programa Minha Casa Minha Vida e seus efeitos territoriais em cidades brasileiras
Adauto Lúcio Cardoso
Instituto de Planejamento | IPPUR | Universidade Federal do Rio de Janeiro | UFRJ
Observatório das Metrópoles
Reconhecendo os impactos de projetos habitacionais sobre seus entornos e sobre as rotinas, capital social e renda dos moradores
Roberto Paschoalino
Instituto de Planejamento | IPPUR | Pesquisador Projeto UNISINOS-UFF-CNPq-MCidades
Debate. Moderadora: Luciana Andrade | PROURB | UFRJ
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10h30-12h
5. Impactos da produção da forma urbana sobre o ambiente
A sessão discute as implicações ambientais da forma e desempenho urbanos, das externalidades negativas como o estímulo à motorização de estilos de vida urbano e o problema das emissões e consumo de recursos não renováveis, os danos da expansão urbana rarefeita sobre tecidos bióticos capturados via indicadores de fragilidades ambientais, aos aspectos de desempenho da edificação quanto ao consumo de materiais e efeitos ambientais durante sua produção.
Ambiente e cidade: implicações ecossistêmicas da urbanização
Rita Montezuma
Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense | UFF
Tipos arquitetônicos: impactos ambientais do processo de construção
Andrea Kern e Eduardo Schneck
Universidade do Vale do Rio dos Sinos | Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil | UNISINOS
Debate. Moderadora: Vera Tângari | PROARQ | UFRJ
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14h-15h30
Local:
Auditório da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF.
Rua R. Passo da Pátria, 156 – Campus da Praia Vermelha – Niterói
6. As responsabilidades do mercado imobiliário e da esfera normativa
Um dos pontos mais urgentes na problematização do desempenho urbano das edificações é o reconhecimento dos papéis e responsabilidades do mercado imobiliário e da conjuntura normativa, incluindo políticas urbanas e Planos Diretores, na produção da forma urbana, e a urgência da incorporação da atenção a esses impactos nas práticas e definições de tipologias pelo mercado e pela esfera normativa. A sessão coloca duas questões, entre outras:
Como levar em conta as implicações da forma arquitetônica e seus impactos – sociais, microeconômicos, ambientais – sob o ponto de vista da legislação e considerando criticamente as lógicas de mercado?
Quais as medidas ou alterações em regimes urbanísticos que poderiam contemplar a preocupação com os efeitos da arquitetura?
O protagonismo do setor imobiliário na construção da cidade
Ephim Shluger
OKNO Arquitetura e Urbanismo
Modelos urbanos e de gestão inovadores para uma cidade sustentável, vibrante e transformadora
Iury Lima
Instituto da Gente | São Paulo
Debate. Moderador: Pedro da Luz | PPGAU UFF | Vice-Presidente IAB-RJ
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15h30-18h SESSÃO FINAL DO SIMPÓSIO
Em busca de conclusões: agendas para o estudo dos efeitos da forma arquitetônica e urbana
A sessão discute as dificuldades e prospectos para a pesquisa, o ensino e a ação normativa quanto à consideração dos efeitos sociais do espaço construído. As seguintes questões dão a pauta:
O que o planejamento urbano pode fazer para fomentar a atenção aos impactos da forma?
O que a lei urbana pode fazer no sentido de garantir essa atenção?
Como o ensino do projeto arquitetônico e urbanístico pode incorporar essa preocupação?
Uma agenda para o planejamento dos efeitos sociais, econômicos e ambientais da forma urbana. Prospectos na esfera normativa
Tiago Holzmann | Presidente IAB-RS
Uma agenda para o estudo dos efeitos sociais da forma
Prospectos na pesquisa e no ensino
Circe Monteiro | UFPE
Impactos da forma urbana sobre o desempenho: um sumário das evidências empíricas
Vinicius M. Netto | PPGAU UFF
Um novo paradigma para entender a arquitetura? Da visualidade à vitalidade
Frederico de Holanda | UnB
Debate. Moderadora: Thereza Carvalho | PPGAU UFF
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18h
Encerramento
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2. A natureza do evento
O Simpósio busca trazer ao debate nacional os impactos da urbanização e da forma arquitetônica, os quais vêm sendo identificados tanto em nossas experiências diárias quanto em estudos sistemáticos e evidências empíricas. Propõe afirmar a centralidade do que podemos chamar “formas silenciosas de urbanização do cotidiano”, a produção de edificações e padrões urbanos com implicações sistêmicas amplas e potencialmente graves, que reverberam no espaço e no tempo de bairros, cidades e regiões Brasil afora.
O evento oferecerá a oportunidade de reunir e discutir uma série de implicações e impactos dos padrões de urbanização hoje predominantes:
– Impactos sociais: a forma urbana como condição de apropriação do espaço público, e a hipótese da diluição da forma urbana a partir de tipologias arquitetônicas fixadas atualmente no mercado imobiliário (como os edifícios isolados e condomínios fechados) e sua relação com a diluição da apropriação do espaço público, as interfaces reduzidas entre edifício e rua, distâncias maiores entre edifícios, consequente desestímulo ao movimento pedestre e indução ao uso do veículo, levando à rarefação da copresença no espaço público e implicações para a vida social.
– A política do cotidiano: a forma urbana e a relação entre espaços construídos e livres, privados e públicos como condições da constituição de uma “política cotidiana”, o espaço onde a esfera pública se manifesta e se constitui – constantemente, para além das manifestações pontuais. Veremos as implicações dos padrões atuais de arquitetura e urbanização na geração de espaços que amparem as modalidades da esfera pública que envolvem a troca cotidiana de conteúdos políticos. Discutiremos ainda o aprofundamento das dicotomias entre público e espaço público, esfera técnica e poder político, técnica e teoria, produção privada e apropriação pública, e novas configurações arquitetônicas e urbanas que se fixam hoje e expressam, agora na microestrutura urbana, o lado negativo dos processos de racionalização que vivemos.
– Vida microeconômica: os impactos dos padrões imobiliários contemporâneos sobre a microeconomia urbana, incluindo a vitalidade de bairros como cenários da troca e reprodução material, a distribuição de densidades de emprego nos atuais padrões de urbanização, a centralidade das condições urbanas locais da microeconomia e seu papel como suporte da vida social.
– Ambiente e cidade: as implicações ecológicas da forma e desempenho urbanos, das externalidades ambientais negativas como a dependência entre padrões arquitetônicos atuais e motorização de estilos de vida, o problema das emissões e consumo de recursos, a extensão dos danos da expansão urbana rarefeita sobre tecidos bióticos, capturados via indicadores de fragilidades ambientais, aos aspectos de desempenho da edificação quanto ao consumo de materiais e efeitos ambientais da produção das edificações.
– Segurança pública: os efeitos da forma urbana e tipologias residenciais sobre a redução da segurança pública e o aumento da oportunidade do crime, evidenciados a partir de pesquisas empíricas em cidades brasileiras.
– A pobreza urbana: o debate ainda inclui os impactos da segregação sobre a renda e capital social dos habitantes de áreas pobres, e os impactos da implantação dos complexos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e seus entornos sobre suas populações.
– Saúde pública: as implicações da forma urbana na saúde pública, como a relação entre diferentes padrões do espaço construído, caminhabilidade e obesidade da população, e entre padrões urbanos, dependência veicular, emissões e doenças respiratórias.
– As práticas do mercado: a fixação de soluções conservadoras pelo mercado imobiliário, focadas em itens de adensamento e verticalização, livres de preocupações urbanas mais amplas: a ausência de atenção sistemática às consequências dos padrões de urbanização em produção sobre as dinâmicas cotidianas da cidade. O problema da forma arquitetônica e urbana decidida quase exclusivamente pelas planilhas de maximização dos atores produtores de espaço e seus critérios autorreferentes.
– A questão jurídica: discutiremos os problemas de uma legislação pautada em uma visão ainda pouco sistêmica da arquitetura e do urbano, e as alterações normativas necessárias e viáveis para a inclusão dos efeitos sociais e ambientais da arquitetura na definição de legislações voltadas para o problema do desempenho urbano da edificação.
Praticamente todos esses temas ainda carecem de pesquisa sistemática em nosso país.
O foco do Simpósio inicia com a urgência de estimularmos a pesquisa sistemática, em formas capazes de aproximar abordagens críticas e abordagens focadas em encontrar evidências empíricas, de modo a chegarmos de fato a um conhecimento em condição de oferecer diagnósticos mais precisos do que ocorre hoje em nossas cidades.
Esse esforço inclui a definição de agendas de pesquisa e atuação nas esferas normativa e prática. Participarão do Simpósio especialistas de diferentes áreas, como dos estudos urbanos, arquitetura, geografias humana e urbana, ciências social, econômica e política, ecologia, transportes, direito urbanístico e planejamento, ligados a Universidades de todo o Brasil, a agências de atuação urbana e representantes do Instituto dos Arquitetos do Brasil de diferentes estados.
Finalmente, o evento ainda é único para efeito da comemoração dos 10 anos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da EAU/UFF.
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2. Os participantes
Palestrantes
Eduardo Marques
Professor livre-docente do Departamento de Ciência Política da USP e doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas, Eduardo é vice-diretor do Centro de Estudos da Metrópole (Cepid/Fapesp), coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos da Metrópole (INCT/CEM – CNPq), e vice-presidente do RC-21 – International Sociological Association e trustee da FURS – Foundation for Urban and Regional Studies (Inglaterra). É autor dos livros Opportunities and deprivation in the Global South: Poverty, segregation and social networks in São Paulo (Ashgate) e Redes Sociais, Segregação e Pobreza (Unesp), entre outros.
Frederico de Holanda
Professor Titular do Departamento de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo, Universidade de Brasília e doutor em Arquitetura pela University College London (UCL), Fred investiga relações entre configuração da arquitetura e uso dos espaços pelas categorias sociais nas edificações e na cidade. É autor dos livros O espaço de Exceção (Edunb) e Brasília: Cidade Moderna, Cidade Eterna (FAU/UnB), entre outros. É Conferencista Convidado em diversos países, como Argentina, Chile, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, Holanda, Japão, México, Escócia, Portugal e Suécia.
Ephim Shluger
Diretor da OKNO Arquitetura e Urbanismo, formado pela FAU-UFRJ, Ephim tem mestrado em planejamento e desenho urbano por Harvard GSD-MIT. É consultor com ampla experiência, tem clientes como o Banco Mundial (Washington, DC), ADEMI-RJ, SEBRAE, SEOBRAS. Diretor do Iplanrio entre 1983 e 84, seguiu em uma carreira internacional com atividades em diversos países, como Rússia e Estados Unidos, atuando para a UNICEF (NYC) e outras entidades.
Eugenio Queiroga
Professor Associado da FAU USP e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU USP, Eugenio é Doutor com livre-docência em Arquitetura e Urbanismo. É vice-coordenador da Rede Nacional de Pesquisa LAB-QUAPÁ da FAU USP, e atua em temas como a urbanização contemporânea, paisagismo, sistemas de espaços livres, espaços públicos e esfera pública.
Circe Monteiro
Professora Titular do Departamento de Arquitetura da UFPE, Circe tem doutorado em Sociologia Urbana pela University of Oxford, com estágios de pós-doutorado na Bartlett School of Architecture – UCL, London e Faculty of Architecture da University of Sydney, Australia. Atualmente coordena o Lattice – Laboratório de Tecnologias de Investigação da Cidade, desenvolvendo análises da experiência nos espaços públicos, áreas pobres, conjuntos habitacionais, bairros de classe média e áreas históricas, mapeamento de crimes e outros estudos sobre morfologia e cultura urbana.
Adauto Lúcio Cardoso
Professor Associado do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do Observatório das Metrópoles, Adauto é doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Atua em temas como política habitacional e instrumentos de regulação do uso do solo urbano. É autor e organizador de diversos livros, como O Programa Minha Casa Minha Vida e seus Efeitos Territoriais (Letra Capital) e Procedimentos Inovadores em Gestão habitacional (Finep).
Renato Saboya
Professor Adjunto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) da UFSC, Renato tem doutorado em Gestão Territorial pela UFSC. Desenvolve pesquisa na área de Planejamento e Desenho Urbanos, com ênfase em análises morfológicas e configuracionais urbanas aplicadas ao planejamento e ao projeto urbanos e em modelos descritivos e normativos.
Rita Montezuma
Bióloga de formação, Rita tem mestrado em Ecologia e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Seus temas são Ecologia de Ecossistemas, ecologia da paisagem/geoecologia, ecologia urbana e diagnóstico ambiental. É ainda professor colaborador no Mestrado Profissional em Arquitetura Urbanística do PROURB/UFRJ.
Júlio Celso Vargas
Arquiteto e Urbanista, Mestre em Planejamento Urbano e Regional, e doutorando em Sistemas de Transporte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) onde também é Professor e pesquisador, Júlio atua no planejamento e no desenho urbano com ênfase em métodos de análise, prospecção e avaliação do sistema urbano, em temas ambientais, socio-políticos, habitacionais e de infraestrutura, enfatizando a interação do planejamento urbano com a mobilidade, utilizando tecnologias de geocomputação, sistemas de informação geográfica e modelagem.
Thereza Carvalho
Professora Associada da Universidade Federal Fluminense e doutora em Desenho Urbano pela Oxford Brookes University, Thereza desenvolve produtos técnicos na elaboração e avaliação de planos de ordenamento territorial e de valorização ambiental, incluindo A Perspectiva do Meio Ambiente no Brasil (GEO-Brasil). Coordenou a “Avaliação de Sustentabilidade da Carteira de Projetos do PAC, 2006-2010, integrando o CGEE/MCT em parceria com o Ministério de Planejamento na realização do “Estudo da Dimensão Territorial para o Planejamento Governamental” entre outros trabalhos.
Tiago Holzmann
Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994), com mestrado em Desarrollo Informatizado de Proyectos Arquitectónicos pela Universidade Politecnica da Catalunha (1996), Tiago é Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB/RS, Vice Presidente Extraordinário do IAB nacional, e Conselheiro Suplente do CAU/RS. É sócio-gerente da empresa 3C Arquitetura e Urbanismo. Atua na área da Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projeto Urbano e Habitação Social, atuando principalmente em planos diretores e habitacionais, desenho urbano, parques urbanos e ambientais e habitação de interesse social.
Andrea Kern
Professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos e nos cursos de graduação em engenharia civil e arquitetura e urbanismo, e doutora em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Andrea atua em áreas como o gerenciamento e economia das construções, gerenciamento de resíduos e sustentabilidade na construção. É editora da Revista Estudos Tecnológicos em Engenharias.
Pedro da Luz
Sócio gerente da Archi 5 Arquitetos Associado e doutor pelo PROURB da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pedro foi eleito Vice Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil departamento Rio de Janeiro (IAB-RJ) no biênio 2010/11 e no biênio 2012/13, tendo sido eleito também para direção nacional. Em dezembro de 2010 assumiu a coordenação do Programa Morar Carioca, amplo projeto de urbanização de favelas na cidade do Rio de Janeiro.
Roberto Paschoalino
Sociólogo trabalhando em Sociologia Urbana, Roberto é Pesquisador do projeto “Empreendimentos de Habitação de Interesse Social: avaliação do desempenho urbano e ambiental”, pelo CNPq/MCidades. Tem atuado no planejamento habitacional de munícipios fluminenses, e é mestrando em Planejamento Urbano e Regional no IPPUR/UFRJ, com especialização em Política e Planejamento Urbano e Regional pela mesmo Instituto.
Iury Lima
Empreendedor com larga experiência em questões de mercado imobiliário, tendo atuado em algumas das maiores empresas do setor, Iury é um estudioso da cidade, com participação em eventos no exterior e encontros sobre propostas de urbanização com arquitetos como Jan Gehl (Dinamarca) e Matthew Carmona (UCL, Inglaterra). É um proponente de modelos de gestão inovadores, focados na produção arquitetônica voltada para a vitalidade urbana.
Eduardo Schneck
Arquiteto e Urbanista (FAU-Unisinos) e Mestre em Engenharia Civil (PPGEC-Unisinos), Eduardo tem formação em Gestão de Negócios. É Professor na Universidade Feevale, e pesquisador e bolsista em Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI) MCTI/CNPq/MCidades. Atua nas áreas de economia da construção e qualidade do ambiente construído, com ênfase nas decisões projetuais e seus impactos no desempenho das edificações.
Vinicius M. Netto
Professor Adjunto do Departamento de Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), e doutor em Advanced Architectural Studies (University College London), com Pós-Doutorado ligado ao Projeto de Desenvolvimento em Áreas Estratégicas do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES), Vinicius é autor do livro Cidade e Sociedade: As Tramas da Prática e seus Espaços, com previsão de lançamento nacional pela Editora Sulina em 2013, e organizador do livro Urbanidades (Letra e Imagem).
Moderadores
Luciana Andrade
Professor Associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-UFRJ) e do Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROURB), Luciana é doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus temas incluem habitação popular com foco em ocupações em áreas centrais, favelas e conjuntos habitacionais. Tem pós-doutorado sobre os Espaços Públicos de conjuntos habitacionais (Siedlungen) em Berlim, em pesquisa junto à BAUHAUS Universität Weimar. É membro da CHIQ DA SILVA, associação de apoio arquitetônico e urbanístico a população sem-teto, com menção honrosa no Concurso Caixa IAB 2009.
Sônia Ferraz
Formada em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado em Analyse Regionale et Amenagement de l Espace – Universite de Paris I Pantheon Sorbonne e doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sônia é Professora Associada vinculada ao Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense, atuando principalmente na área de Teoria da Arquitetura, com pesquisa em temas como a violência, arquitetura, cidade, habitação, mercado, segurança, sociabilidade e exclusão.
Vera Tângari
Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nas áreas de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Vera é doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo e tem mestrado em Urban Planning pela University of Michigan. Pesquisa temas como as relações entre paisagem, morfologia e desenho urbano, desenvolvendo projetos sobre os sistema de espaços livres – análises críticas dos conteúdos de planos diretores à luz das perspectivas ambientais.
Lúcia Capanema
Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense e doutora em Regional Planning na University of Illinois at Urbana Champaign, Luciana tem mestrado em City and Regional Planning pela Memphis State University e pós-doutorado em planejamento urbano e regional no IPPUR-UFRJ. Tem atuado na área de planejamento multidisciplinar e em métodos e técnicas de análise e avaliação urbana e regional, com pesquisa em planejamento comunitário, revitalização urbana, movimentos sociais e conflitos urbanos, teoria do planejamento e planejamento do turismo.
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Organização:
Vinicius M. Netto
José Pessoa
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU | UFF
Concepção original
Vinicius M. Netto | PPGAU | UFF
Renato Saboya | PósARQ | UFSC
Júlio Vargas | LASTRAM | UFRGS
Colaboração
Ângela Carvalho
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU | UFF
Colaboração docente
Andrea Kern
Universidade do Vale do Rio dos Sinos | UNISINOS
Colaboração discente
Mirella Furtado, Julia Cantarino, Maria Clara Moreira Taiana Millward, Isadora Werneck
Escola de Arquitetura e Urbanismo | UFF
Comunicação visual e imagens
Maíra Pinheiro